Sucesso do programa de Fátima Bernardes é questão de tempo, investimento e “rebolado”


Após um mês de programa, Fátima Bernardes começa a dar sinais de que vai, aos poucos, conquistar o espaço no coração do público e a audiência dos principais concorrentes do programa matinal. Se antes era alvo de críticas e desdenho, “Encontro com Fátima Bernardes” já passou a receber avaliações positivas por parte da imprensa e subiu alguns pontinhos no Ibope.

Oscilando entre 4,6 e 12 pontos, o programa já está, segundo o Painel Nacional de Televisão (PNT), liderando a audiência em alguns quadros e horários. Isso quer dizer que:

Fátima tem tudo para dar certo, não só no “Encontro”, mas em tudo a que se dedicar. Após anos de Jornal Nacional, a jornalista provou que sabe entrevistar, interagir, envolver os telespectadores e conquistar fiéis “seguidores”. 

A Globo investiu no programa, todavia a produção ainda precisa de alguns ajustes. O cenário, por exemplo, é moderno, ousado e o formato parece ter sido inspirado de outros programas do gênero. A produção, no entanto, peca na seleção de assuntos e não deixa que a apresentadora crie uma identidade com seu público. É como se em um dia o programa de Fátima estivesse mais “sério” com assuntos de grande impacto social e que exijam mais seriedade na abordagem. No outro dia, Fátima aparece aspirando gás Hélio com os entrevistados e brincando com a voz alterada. Parece que a Globo ainda não definiu bem se Fátima continuará ao estilo “Jornal Nacional” ou se vai adotar um perfil mais característico de “Talk Show”. 

O figurino de Fátima e o novo estilo da apresentadora combinou bastante com a proposta do programa. Aos poucos, o público está aprendendo a ver a esposa de Bonner com outros olhos e aceitando que o novo trabalho dela pode ser divertido e interessante. É como as crianças reagem quando chega uma professora nova na escola. A substituta causa repulsa na classe no primeiro momento, mas com o passar dos dias, a turma acaba aceitando-a. Nesse simples, Fátima é a nova professora e o público são os alunos esperando que ela revele o que tem de melhor para ser acolhida. 

Apesar dos esforços, o público ainda parece ver Fátima como a “mulher do telejornal”, que vai trazer as notícias mais pesadas do dia e que, portanto, deve ser deixada para mais tarde. Essa realidade pode mudar à medida que a produção do programa provar o contrário. E isso será feito com boas pautas, mais interação e jogo de cintura.

Com uma base sólida sustentada pelo padrão Globo de qualidade, Fátima Bernardes tem demostrado que dá conta do recado,  e que, apesar dos desajustes está pronta para tomar para si a tão sonhada audiência da manhã na TV brasileira.

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2 comentários:

  1. Vi poucas vezes, e vi poucos quadros, do "Encontro". Achei bem sem graça. Não difere muito dos programas da Ana Maria Braga, do Bial, do Serginho Groisman e até mesmo do Jô. Muitos assuntos, muitos convidados, platéia e superficialidade. Acredito, assim como dito no texto acima, que, aos pouco, o "Encontro" vai se ajustar e melhorar em tudo. Principalmente devido a falta de coisa melhor na concorrência.

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  2. Adorei tudo o que o Jean Piter falou aí em cima ...
    eu não vejo e nem gosto !
    Preferia os desenhos ..rs

    Seguindo aqui .. adorei o conteúdo do blog
    aguardo sua visitnha no meu =)
    Bjus
    Rosachoquemakeup.blogspot.com

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